As Terapias Integrativas, ou como alguns preferem Holísticas ou Alternativas, sempre estiveram entre nós. Essas denominações sofreram variações ao longo do tempo, para diferenciar de metodologia tradicionais e transmitir a ideia ser algo complementar aos tratamentos convencionais.
AS MUDANÇAS DE DENOMINAÇÕES
O termo Holístico, se refere a uma análise do ser de forma integral. Essa denominação pode ser aplicada a qualquer técnica que analise o ser de forma integral. Mas, fora utilizada por muitas pessoas que aplicavam técnicas duvidosas ou charlatões. Por isso o termo está caindo em desuso no Brasil, mas em alguns países é muito utilizado.
Surgiu o termo "Terapias Alternativas", mas também segue uma linha, não muito amigável para o público em geral, por ser associada à movimentos polêmicos como Sociedades Alternativas e Estilo de vida Alternativo. Transmitindo a ideia de que esse tipo de terapia esteja ligada a esse movimentos.
Atualmente então, o termo mais aplicado é "Terapias Integrativas", assim denominadas também pelo governo. Transmitindo a ideia de uma terapia complementar ao sistema convencional e que trate o ser de forma integral.
POR QUE AS PESSOAS PROCURAM AS TERAPIAS INTEGRATIVAS
Os adeptos às terapias integrativas, veem nela uma forma de obter maior qualidade de vida, se aproximando de um estilo de vida mais saudável e natural. Outros procuram se afastar dessas terapias por acharem muito sutil ou farsante, repleta de charlatanismo.
PRÁTICAS INTEGRATIVAS NO SUS
Recentemente, muitas delas foram incluídas no SUS, conhecidas como PICs, estão aos poucos entrando em cena no ocidente.
Contamos hoje com 29 modalidades de práticas integrativas no SUS, entre elas: Apitarapia, Aromaterapia, Arteterapia, Ayurveda, Biodança, Bioenergética, Cromoterapia, Dança Circular, Geoterapia, Hipnoterapia, Homeopatia, Imposição de Mãos, Medicina Antroposófica aplicada a saúde, Acupuntura, Meditação, Musicoterapia ...
O QUE DIZ A CIÊNCIA
Do ponto de vista científico, encontramos diversos estudos que apontam o seu benefício. O governo junto a fundação Oswaldo Cruz, mantém uma base de monitoramento das ações das PICs no âmbito do SUS. São mais de 16 mil estabelecimentos oferecendo esses serviços.
Dentre as ações monitoradas, destacamos os benefícios de problemas crônicos como: hipertensão, obesidade, diabetes e na manutenção da saúde mental.
As pesquisas contam com uma rede de aproximadamente 800 pesquisadores no Brasil, elaboradas pelo Consórcio Acadêmico Brasileiro de Saúde Integrativa CABSIn. Os estudos mapeados pelo Consórcio e pela Fiocruz são publicados em base de dados e passam por análise de comitês técnicos que verificam parâmetros de qualidade.
Os dados estão disponíveis para consulta no site http://observapics.fiocruz.br/, onde você pode encontrar diversos estudos para análise.